Organizar o pensamento e escolher o que dessa realidade daremos mais atenção e importância não é uma técnica de auto ajuda, mas um recurso de sobrevivência.
No caso da nossa consciência não obedecer nossas escolhas e insistir em trazer à tona coisas que não queremos, cabe-nos mapear alternativas para consertar tais problemas.
Mapear aí é sinônimo de "distribuir possibilidades", como faz o cozinheiro com os ingredientes antes de preparar o prato, sem alguns elementos a comida não pode ser feita.
Então se ainda não temos soluções ou alternativas para determinados problemas, o melhor é dar tempo pra que possamos adquirí-las ou conquistá-las; aquela refeição pode ficar para outro dia.
Somos frágeis não só quando testados e somos fortes não só quando confortáveis. Podemos mostrar força se desafiados e fraqueza em coisas que dominamos. Viva a dialética.
É curioso como no ato de criticar/questionar algum comportamento alheio, corre-se o risco de reproduzi-lo.
Nossa vida urbana-virtual-corrida tem exigido mais do que equilíbrio emocional, ela cobra coerência nas relações pessoas, nas visões políticas e nos encaminhamentos profissionais.
Diante disso, naturalizamos o fato de nos exigirmos o máximo todo tempo e isso não faz bem.
Esse tipo de auto exigência ligada a 'competência' e a 'produção' gera mais resultados para terceiros do que para si e os próximos.
Sempre é tempo de parar para pensar e isso não significa perder o bom ritmo da vida ou ter atitudes irresponsáveis.
Gregório Grisa
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