Eles se conheceram de um jeito atípico,
em um momento raro.
Ela disse como quem recebe: quem
seria?
- Sou eu o mais honesto, disse
ele.
- Ué se és quem imagino quase
nunca te entendo e olha que sou paciente pra tudo, afirmou a moça.
- É que eu fujo de você, és muito
definitiva pra mim.
Parece que eles estão mais
próximos do que é possível e mesmo assim desconfiados.
Ele tem orgulho de ser um espelho
para as pessoas que o usam para se entender.
Por outro lado ela é temida por
só ter tido relações fortes e inexoráveis.
- Como você me imagina? Perguntou
ela.
- Um pouco prepotente pelo fato
de que ninguém faz pouco de você e, além disso, me parece muito distante
sempre, respondeu o rapaz.
- Mas quem banca de misterioso
aqui pelo que me consta é você, e ainda tens um ar de visita noturna que não
lhe dá muita credibilidade.
Os dois discutiram por mais um
tempo, ele ponderou que não há mistério maior que ela, enquanto isso ela
afirmou que entre eles ele era o único mistério que valeria a pena desvendar.
Ao se despedir, já que ele não ia
ficar ela perguntou:
- qual seu nome?
- Sonho, e o seu?
- Morte.
Ambos falaram juntos:
- foi um prazer!
Gregório
Um comentário:
Eu sorri no final...
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